segunda-feira, 23 de maio de 2016

Análise de Doom

"O sangue não compartilhado"




Tripas, coração e muito sangue... parece que você aprenderá muita anatomia em Doom. Simplesmente um dos jogos mais frenéticos que já tive contato... vamos ver o que a Bethesda tem para nos oferecer.

-Gráficos

A Bethesda e a ID fizeram uma excelente escolha no estilo de textura, que corresponde muito bem à temática sombria e sanguinária do game, o nível de detalhes é de se admirar, mas também não  é nada que deixe seus olhos arregalados.
Tratando-se de FPS, claro que devemos analisar os frames, que estão ótimos já que a empresa optou pelos 60.
Uma das grandes preocupações da galera mais técnica era a sincronia vertical, já que Doom é extremamente rápido na "andada" e para não haver reclamações, colocaram-no como uma opção customizável ao jogador.
Em termos de textura, não percebemos muitas falhas, mas também não  chaga a ser um Uncharted 4, o mesmo dos mobs.



-Gameplay

No início você tem a impressão de que não era necessário o andar de Quake 3, já que os inimigos são  bem lentos comparado ao seu personagem, porém com o aumento de dificuldade no decorrer da campanha essa impressão é deixada de lado, já que toneladas de enemies voam na sua tela, tendo nem tempo pra pensar, aumentando ainda mais a "frenesí" do game.


E falando em inimigos, não vamos esquecer do retorno de personagens clássicos na franquia como o Revenant e as almas...cof...cof... almôndegas. Os bosses estão fodas e muito bem desenhados (ou mal desenhados comparado a DarkSouls 3... hue... hue).



Alguns recursos foram adicionados como o brilho amarelo nos inimigos para finalizá-los para dar aspecto ainda mais sanguinário, afinal quem é que não curte estourar uma cabeça pulando em cima dela?
As armas estão em total sincronia com o controle, dá pra sentir a diferença de vibração na arma pesada para a mais leve.



Bem, passando para a ambientação, este faz uma grande diferença no frenesí de Doom, cenários abertos com maiores possibilidades de locomoção é uma inovação comparado aos seus antecessores, dando ao jogador maior liberdade para manter de diferentes formas.



-Singleplayer

O modo campanha conta a história de Marine, um cara super forte que ia sendo submetido à um ritual, mas nós acordamos antes que isso ocorra, neste momento começamos o jogo e pegamos o nosso primeiro traje, a partir daí percebemos que o game traz características de RPG, pois você irá realizar diversos upgrades no seu persongame no decorrer da campanha, variando de acordo com o cumprimento de desafios e artefatos espalhados no cenário.



O enredo de Doom é bom, mas não é ótimo... você perceberá alguns clichês na história, porém o mais admirável do game é a forma como a campanha é contada: com vários áudios e diálogos secundários, ou seja, o player não fica limitado às cutscine.
Parte da história não é explícita, fica de forma subentendida, porém nem tudo é mar de rosas, o sentimento que você terá com a vilã do game, que não iremos revelar, é que ela não passa de uma encheção de saco .



-Multiplayer

Eis aqui o grande problema de Doom: seu modo online, infelizmente está uma verdadeira vergonha. A empresa tentou encaixar o modo na nova tendência E-sports, uma péssima escolha para este estilo de jogo, fora que nem o objetivo planejado conseguiram cumprir, já que a versão final do game acabou ficando desbalanceada com erros bastante escrotos como o encontro de jogadores level 1 com 45, desmotivando até quem é novo no game.
Problemas como falta de adaptabilidade dos mapas às armas de longa distância desequilibram o arsenal.



-Aspectos gerais

Doom 4 não é aconselhado para quem deseja boa vida últil ao game, pois não temos um multiplayer decente, tendo uma excelente campanha para contrapor essa balança.
É notório que o grande objetivo da ID era resgatar a verdadeira essência da franquia, algo perdido em Doom 3 o qual o gamer tinha que intercalar numa lanterninha e uma pistola com fases bem escuras, dando mais aspecto de terror do que ação.
Muitos criticaram a ausência de susto no game, mas o que não perceberam é que a proposta da franquia é bombardear o player de adrenalina pela ação, não pelo susto.
A afirmação de que Doom se faz com a combinação entre Halo e Quake 3, Esses benditos seres estavam certos, porém não é correto afirmar de que se trata de uma cópia, já que esses dois jogos foram inspirados em Doom e não o oposto, inclusive o próprio Master Chief foi baseado no Marine.
Vale a pena adquirir o game para quem já conhecia a franquia, porém se você não sabe muito sobre ela pesquise bem e análise o seu investimento...

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